quarta-feira, 24 de março de 2010

Norah Jones, Massey Hall, Toronto



Primeiro post do Torontoniando vem com gosto de jazz.

Ontem a cidade teve o prazer de receber mais uma vez a cantora norte-americana Norah Jones, que durante uma hora e meia fez o que mais entende e faz melhor: cantou e tocou para uma plateia em êxtase.

Quem a conhece e a acompanha (eu?), viu já de cara as diferenças gritantes: grande parte do show executado com guitarra em punho, abandonando um pouco o piano assim como fez com os cachos de seu cabelo castanho.

Com trejeitos abusados e pouca fala, Norah trouxe a modernidade no jeito de vestir, de cantar e de tocar. Os músicos também não os mesmos. Ela deixou pra trás os que insistiam em não acompanhá-la em sua metamorfose. Trocou tudo e mostrou com gosto o seu novíssimo álbum “The Fall”, mais elétrico, menos acústico.

Não deixando de lado, obviamente, as incansáveis “Come Away with Me", "Don't Know Why" e "Sunrise", Norah mostrou o melhor de tudo que possui no hoje e no ontem. Pra quem ainda não conhece seu novo trabalho, aconselho aos iniciantes as pop's “Stuck” e “Chasing Pirates”. Norah Jones é uma das minhas cantoras preferidas e ODEIO quem a rotula de “musiquinha boa pra namorar”. Não, ela vai mais além, me provando o que eu já sabia. Musicista completa com domínio de palco, público, instrumentos e voz. Aplauso.